sábado, 13 de julho de 2013


Tempestade solar deve atingir a Terra entre sexta e sábado

Uma tempestade solar de média intensidade deve atingir a Terra na tarde de sexta-feira e de acordo com a previsão de clima espacial há 40% de produzir blecautes de radiopropagação e auroras polares nas regiões de latitudes elevadas.

Explosão de filamento solar

O evento ocorreu às 15h00 BRT (Horário de Brasília) do dia 9 de julho, depois que um filamento na superfície do Sol se rompeu e ejetou em direção à Terra bilhões de toneladas de massa coronal. A carga de partículas carregadas viaja a cerca de 2 milhões de quilômetros por hora e deverá tocar a magnetosfera terrestre no final da tarde de sexta-feira.

De acordo com modelo de previsão, a tormenta deverá durar cerca de 24 horas, o que poderá elevar para 6 o índice KP que mede a instabilidade na ionosfera. O choque das partículas contra a alta atmosfera da Terra não tem consequências diretas sobre a saúde do ser humano, mas pode provocar tempestades geomagnéticas e indução de correntes nas linhas de transmissão elétrica, causando variações de tensão. Se prolongadas, as tempestades podem até mesmo danificar transformadores.


Cada vez mais perto, cometa ISON se aproxima de encontro histórico


Há menos de 5 meses da tórrida aproximação do Sol, o cometa C/2012 S1 ISON ainda não deu as caras e por enquanto não passa de um ponto invisível no céu. Mas essa aparente indiferença está com os dias contados e em breve o cometa será destaque na mídia mundial.

Cometa ISON em maio de 2013

Chamado informalmente de Cometa do Século pelo possível brilho que atingirá, C/2012 S1 ISON ainda está muito longe daquilo que se conhece como cometa. Afinal, nem mesmo os astrônomos experientes, munidos de telescópios de grande abertura, conseguem ver com clareza esse viajante. No entanto, se as previsões astronômicas estiverem corretas, esse pontinho praticamente invisível e sem graça se tornará um dos objetos mais comentados nesse século e isso já está para acontecer.

ISON se encontra entre as órbitas de Marte e Júpiter, a 457 milhões de quilômetros do Sol e 607 milhões de quilômetros da Terra. Apesar de ainda distante, o cometa se desloca a mais de 85 mil km/h, percorrendo por dia cerca 2 de milhões de quilômetros. Quanto mais perto do Sol, mais rápida é sua velocidade.



Telescópio Hubble mostra galáxia a 80 milhões de anos luz

Que o Universo é repleto de galáxias todo mundo sabe, mas a maior parte das estrelas que vemos no céu pertence à própria Via Láctea. Se quisermos ver estrelas localizadas além do nosso quintal, precisamos enxergar muito, muito longe!
Galaxia espiral NGC 6384

Esta maravilhosa foto feita pelo telescópio espacial Hubble mostra um exemplo das distâncias envolvidas no Universo. A cena retrata a galáxia espiral NGC 6384, situada a 80 milhões de anos-luz de distância na constelação do Ophiuchus, lembrando que 1 ano-luz equivale a cerca de 9 trilhões de quilômetros.

Descoberta em 1863 pelo astrônomo alemão Albert Marth, NGC 6384 tem um tamanho absurdamente grande, com cerca de 150 mil anos-luz de diâmetro. Isso é praticamente o dobro da nossa Via Láctea, que com 75 mil anos-luz caberia na região central da foto feita pelo Hubble.

A cena é bastante emblemática, pois embora seja possível observar centenas de clusters de estrelas ao longo dos braços espirais, todas as estrelas individuais vistas na foto estão contidas na Via Láctea, ainda dentro do nosso quintal. Considerando que nossa galáxia abriga aproximadamente 300 bilhões de estrelas, quantos sóis e possíveis planetas habitáveis existiriam em NGC 6384?

Cientistas estudam misteriosos pulsos de energia extragaláticos

Um novo estudo mostra que alguns sinais extremamente fortes e misteriosos estão sendo disparados continuamente de fora da Via Láctea. São pulsos eletromagnéticos muito rápidos e de intensa energia, mas cuja origem ainda é desconhecida pelos cientistas.

Fast radio burst
A descoberta foi feita por uma equipe internacional de pesquisadores que já detectou uma série de quatro pulsos desse tipo. Devido à altíssima velocidade, os eventos foram batizados de FRBs (Fast Radio Bursts, ou Rajadas Rápidas de Radioemissão). De acordo com o estudo, cada pulso tem duração de apenas alguns centésimos de segundo e apesar do pequeno tempo de duração, têm a mesma energia que a emitida pelo Sol em 300 mil anos.

Ainda não se sabe qual a origem desses pulsos, mas segundo o cientista Dan Thornton, ligado à University of Manchester, na Inglaterra, a emissão está localizada entre 5.5 e 10 bilhões de anos-luz de distância, o que significa que os pulsos levaram esse mesmo tempo para chegar até a Terra. Para comparação, a idade estimada do Universo é de 13.8 bilhões de anos.


Sinais extragalácticos

Apesar desses objetos terem sido descobertos agora (apenas quarto foram detectados) os cálculos mostram que a cada 10 segundos pelo menos 1 FRB é emitido em algum lugar do Universo. De acordo com estudo, publicado recentemente na revista Science, não há qualquer objeto similar a esse que já tenha sido observado nos comprimentos de onda da luz visível, raios-x ou raios gama. Segundo o artigo, os pulsos são tão intensos e estreitos que será possível delimitar o local de sua emissão com margem de erro de poucas centenas de quilômetros.


"Não há qualquer dúvida de que esses eventos têm origem extragaláctica", disse Thornton. “O problema é que até agora não conseguimos identificar a fonte desses sinais", explicou.


Como um Cometa: Cientistas mapeiam a cauda do Sistema Solar

Há muito se especula sobre a existência de uma cauda do Sistema Solar, mas até hoje essa possibilidade era apenas teórica. Agora, com base em dados coletados pela missão IBEX, pesquisadores conseguiram ver pela primeira vez como é essa estrutura.

Cauda do Sistema Solar


Apesar de já terem sido detectadas em torno de outras estrelas, o estudo da cauda do Sistema Solar tem sido apenas objeto de pesquisa teórica uma vez que as partículas encontradas na cauda e em toda a heliosfera não brilham, o que dificulta sua observação através dos instrumentos convencionais.

Para encontrar a heliocauda, como é chamada, pesquisadores estadunidenses utilizaram uma técnica conhecida "Imageamento Energético dos Átomos Neutros", o que permitiu examinar as partículas neutras criadas nas colisões atômicas que ocorrem na fronteira do Sistema Solar.

terça-feira, 2 de julho de 2013



Lançamento falha e foguete russo explode sobre o Cazaquistão.


   Um foguete russo do tipo Proton-M provocou uma verdadeira bola de fogo ao se chocar contra o solo nas proximidades da base de lançamento de Baikonur, no Cazaquistão. O artefato carregava três satélites de navegação da série Glonass.


   O evento ocorreu na noite de segunda-feira (08h38 da manhã de terça-feira no Cazaquistão) alguns instantes após a decolagem, quando uma falha nos sistemas de estabilização não impediu que o foguete se inclinasse perigosamente durante a decolagem.

  Normalmente, os desvios de inclinação são corrigidos através de sistemas giroscópicos que têm a função de manter o foguete em sua rota. Quando o desvio é excessivo a ponto de não ser mais possível a compensação, uma ordem é enviada para que o foguete seja destruído. No entanto, não parece ser este o caso.

Nasa lança telescópio espacial para desvendar os mistérios do Sol.


   A agência espacial americana lançou com sucesso ao espaço o telescópio espacial IRIS, que tem como missão o estudo da chamada "região de interface" da baixa atmosfera solar.

Foguete Pegasus XL

  O telescópio foi posto em órbita por um foguete do tipo Pegasus XL, de três estágios, disparado a partir de um avião Lockheed L-1011 da empresa americana Orbital Sciences. O avião decolou da base aérea de Vandenberg, na Califórnia, às 23h27 BRT (Hora de Brasília) e uma hora depois o foguete foi disparado sobre a costa oeste dos EUA, quando a aeronave estava a 12 mil metros de altitude.
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